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FEV 21 2012
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Roteador WR3G01, compatível com dd-wrt

Este é um roteador muito bom, possui todas as características de um roteador moderno, porém com um preço realmente competitivo! Veja:

  • Velocidade de até 300Mbps
  • Redes B/G/N
  • Segurança 64/128-bit WEP & WPA/WPA2
  • Ativa e desativa criptografia WPS num botão
  • 1 Porta WAN e 4 Portas LAN
  • 2 antenas removíveis
  • Porta USB para modens 3G
  • Fonte de energia bivolt (entrada 100~240v e saída 12v 500mA)

Um de seus diferenciais mais fortes, é o suporte ao firmware DD-WRT; que possui opções interessantes e avançadas de configuração. Para quem não conhece, vale a pena pesquisar e visitar o portal oficial.

Mas antes de partir pra esse lado, veja como o firmware original é bom e cheio de opções:

 

O motivo principal para eu preferir o firmware DD-WRT, é a opção de conectar remotamente à rede em questão através do SSH. Daí já dá pra imaginar o quanto facilita a vida. Minha intenção inicialmente, era fazer uma VPN, mas infelizmente o firmware padrão (para memórias flash de 4MB) não tem esta opção disponível.

Aproveitando a deixa, vai a configuração do Hardware do equipamento: 
 placa roteador WR3G01
Processador: Ralink 3052 (384Mhz); Memória: 32MB de RAM e 4MB de flash (ROM)

Com esta configuração, é possível instalar a versão padrão, e a versão padrão com USB, lembrando que a versão padrão com USB não dá suporte automaticamente para modens 3G. Em geral quem usa a versão USB, usa a porta para adicionar um pendrive, configurando um cliente torrent, ou fazê-lo de NAS. Infelizmente para quem não quiser adicionar seus próprios módulos ao DD-WRT, a função de roteador 3G será perdida. Eu pessoalmente não tive tempo para testar a versão com USB.

Para "fleshar" (gravar o firmware no chip) inicialmente, o único método é através do TFTP, com o firmware do modem Aceex NR22/Y, que tem em si a opção de se atualizar para o DD-WRT, processo este descrito no fórum oficial nesta página, onde a parte mais importante está na página 3.

Para o TFTP, você vai precisar de um cabo de comunicação serial, eu usei este cabo com as adaptações sugeridas nas imagens de usuários. Com o cabo você poderá fazer a comunicação com roteador, através da porta Console, mostrada na imagem acima, em destaque está a pinagem. Lembrando que o pino RxD conecta-se ao Tx do cabo, assim como o pino TxD conecta-se ao Rx do cabo, apenas o Tx o Rx e o GND são necessários para a comunicação, o outro pino deixe desconectado.

Além disso os softwares, diferentemente dos indicados no site oficial do DD-WRT, eu achei mais conveniente usar o tftpgui como servidor TFTP. E o Putty como cliente do terminal serial. Feito em Python, o TFTP é multiplataforma, e o Putty tem múltiplas versões para vários Sistemas Operacionais.

tftpgui e putty

Usei as ferramentas e fiz todo o processo no Ubuntu Linux. No TFTP você precisará abrir o programa como root, e configurar apenas a pasta raiz, onde o cliente TFTP (roteador) vai procurar o arquivo binário do firmware, que deverá ser gravado no dispositivo. No Putty, você deverá escolher a comunicação serial, a porta do seu dispositivo serial, e isso com velocidade 57600 além de bits de dados como 8 e nenhum controle fluxo.

O processo é bem minucioso e trabalhoso pra quem nunca o fez. Ao configurar sua máquina preferencialmente com IP fixo, inicie o servidor TFTP, conecte os pinos na placa e o cabo na máquina, inicie o terminal serial. A comunicação serial pode não lançar dados, pois o roteador já iniciado só o faz em algumas ocasiões, então você deverá desconctar e conectar o cabo de energia para que o dispositivo faça o processo de boot novamente.

É durante o boot que você deverá digitar a opção desejada, e isto ocorre muito rápido, por isso você terá que pressionar o botão continuamente ou várias vezes seguidas bem rapidinho. A partir daí é seguir as instruções, inserindo os dados convenientes através do terminal serial.

Todo processo de instalação de firmware envolve riscos, e não pode haver perda de energia enquanto o processo ocorre, sob risco de ter o seu roteador inutilizado. Portando não faça nada antes de ter segurança e certeza de todos os passos necessários, leia atentamente e não pule etapas! Abaixo os links úteis e que você deverá ter ciência antes de prosseguir com a brincadeira...

No meu caso, a versão mini padrão do DD-WRT faz tudo que eu quero. Porém existem pessoas que deixam o firmware original do Aceex NR22/Y ou usam a versão DD-WRT para o moden Asus RT-N13U; não testei nenhum dos dois, portanto não posso dar nenhum detalhe a respeito. Divirta-se!

Atualização em 08 de novembro de 2012

Testei outros sabores de firmware:

  • OpenWRT, que deu bastante certo, foi interessante conhecê-lo, inclusive possui suporte à USB, porém pra fazer algo de útil com ele, seria preciso compilar sua própria imagem adicionando as funcionalidades...
  • DD-WRT do Asus RT-N13U modificado, veja detalhes na página; consegui montar automaticamente pendrives, dá pra estender a memória do dispositivo para várias finalidades, inclusive é possível criar um servidor de arquivos! Não tive tempo pra fazer nada, apenas vi que funciona, inclusive o comportamento do botão WPS/reset é melhor do que na própria versão do dd-wrt do Aceex NR22/Y.

Atualização em 22 de setembro de 2013

Já tinha planos de fazer este vídeo, mas o tempo é curto! Demorei um tempo pra entender este processo, e a maioria das páginas de referência estão em inglês. Portanto, creio que este descritivo completo do método TFTP vai ser bastante útil...

 

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Assunto: Comprei na China | Comentários(15) | Postado por André EXPANDIR
FEV 06 2012
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Minha visão do Unity, e seus concorrentes...

Tive meu primeiro contato, de fato, com o Unity no Ubuntu 11.10, a última versão até a data presente, e a última versão até a próxima LTS (12.04). No começo fiquei empolgado com a nova filosofia, principalmente visando a economia de espaço, que é uma tendência... Porém fico triste em dizer que essa é uma das poucas vantagens que este ambiente gráfico oferece!

Talvez num futuro próximo, o Unity consiga se tornar uma opção interessante, mas na atualidade, e infelizmente para a próxima LTS do Ubuntu, este ambiente gráfico ainda estará usando fraldas... Uma das primeiras coisas que senti falta no Unity foram opções integradas de configurações de atalhos do teclado; confesso que infelizmente não tive paciência de pelejar por mais de um dia atrás de uma solução, as que encontrei na internet não resolveram meu problema, não consegui deixar de fazer a tecla "Super", também conhecida como "Tecl. Windows", ser a base de vários outros atalhos que o sistema possui; daí pra mim que preciso utilizar uma máquina virtual com o Windows, acabei caindo num conflito de atalhos...

Esta falha do Unity abre brecha para eu falar do meu novo protegido, o LXDE, mais precisamente o Lubuntu, que será provavelmente meu próximo sistema LTS para os próximos dois anos! Nele não existe um programa para a configuração de atalhos nas teclas, mas ainda assim é possível customizar os atalhos editando manualmente um arquivo de configuração, o "~/.config/openbox/lubuntu-rc.xml"; isso não é o ideal, mas resolveu meu problema. Outra coisa que acho relevante de se comentar, é que os atalhos pré-configurados do Lubuntu visam compatibilidade com os mais comuns do Windows, fazendo com que a migração seja facilitada. Ponto pra ele!

lubuntu 11.10

Nesta mesma versão, 11.10 amd64, tive a oportunidade de testar todos os ambientes gráficos nas suas variantes do Ubuntu. KDE, LXDE, Unity e XFCE. Gosto muito de algo bonito, mas que seja leve! É a característica que mais pesa entre meus critérios, e infelizmente o XFCE tinha chance comigo, mas da mesma forma que aconteceu também com o Unity, o Xubuntu ficou demasiadamente lerdo, sem responsividade; a despeito do seu charme, que ainda é grande.

Em relação ao KDE, nem comento mais, da versão 4 pra frente só o que eu vejo é desperdício de memória RAM. E olha que eu considero os programas do KDE os de mais qualidade dentre os softwares livres.

É, acho que o Lubuntu chegou para ficar, me impressionou, por ser um lançamento extremamente recente. Ainda tem a vantagem de vir com o navegador igualmente mais leve da atualidade, o Chromium. Veja na captura de tela acima! Obviamente ele ainda pode melhorar em muita coisa, mas sua simplicidade e objetividade fazem ele dar conta do recado, ou mais chick "get the job done!".

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Assunto: Software | Comentários(1) | Postado por André EXPANDIR
JAN 10 2012
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Aplicativos Windows x Linux - comparativo de tamanho do arquivo de instalação

A diferença de tamanho dos instaladores de programas do Windows X Linux sempre foi algo que me impressionou. Existem explicações razoáveis para isso, vejamos:

Tipo Linux Windows
Nome Link  Ext. Tam. (MB) Tam. (MB) Nome Link  Ext.
Gravador de mídias K3B 2.0.2 ref. deb 4.8 118,3 Nero Burning ROM 11 (trial) ref. exe
Pacote Escritório LibreOffice 3.4.4 ref. deb 159 586 MSOffice Home 2010 (trial) ref. exe
Tocador de Áudio Amarok 2.3.0 ref. rpm 5,4 26,6 Windows Media Player 11 ref. exe
Máquina
Virtual
VirtualBox 4.1 ref. rpm 57,4 87,9 VirtualBox 4.1 ref. exe
Editor de Imagens GIMP 2.6.11 ref. deb 4,2 19,4 GIMP 2.6.11 ref. exe

É claro que estamos comparando softwares diferentes, e também há casos onde existem versões para Linux quanto para linux, de tamanhos parecidos, como é o caso do LibreOffice, onde o instalador para Windows pesa 191 MB (32 MB de difenreça). Porém em geral a diferença de tamanho é muito grande, e isso não justifica tamanha discrepância!

Cito o exemplo contrário do tocador Amarok para Windows, que pesa 88,1 MB. E também o Nero para Linux, que pesa 17 MB (101,3 MB de diferença em relação ao Nero para Windows).

Todos os pacotes da tabela são compilados, é comum encontrar pacotes destes mesmos softwares, principalmente para linux, de tamanho maior, porém estes são os de código fonte, que vêm geralmente num pacote .tar.bz2.

A explicação para essa diferença de tamanho está na constituição do sistema Linux; é comum vermos bibliotecas que são compartilhadas, as chamadas dependências, que são aproveitamentos que um dado software faz de outro(s) pré-existente(s). Isso não acontece com o Windows, muitos softwares possuem códigos que fazem a mesma coisa (ou quase), porém não há reaproveitamento, nem padronização por parte dos fabricantes, portanto eles têm que refazer a roda e empacotar tudo aquilo juntamente com cada instalador de seus produtos.

Talvez seja por isso que antigamente era mais trabalhoso instalar um software no Linux, assegurar-se de que todas as dependências estavam satisfeitas era tarefa necessária para todo código que fosse compilado. Hoje com os pacotes RPM e DEB, e também com os repositórios dos sistemas, especialmente os PPAs, é muito mais interessante conhecer, instalar e manter atualizado seus programas.

Nos dias de hoje, enquanto você precisa clicar várias vezes (next, next, finish) no Windows; no Linux um click e a senha apenas são necessários para ter o trabalho feito!

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Assunto: Software | Comentários(0) | Postado por André EXPANDIR

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Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros.

Voltaire


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