Minha visão do Unity, e seus concorrentes...
Tive meu primeiro contato, de fato, com o Unity no Ubuntu 11.10, a última versão até a data presente, e a última versão até a próxima LTS (12.04). No começo fiquei empolgado com a nova filosofia, principalmente visando a economia de espaço, que é uma tendência... Porém fico triste em dizer que essa é uma das poucas vantagens que este ambiente gráfico oferece!
Talvez num futuro próximo, o Unity consiga se tornar uma opção interessante, mas na atualidade, e infelizmente para a próxima LTS do Ubuntu, este ambiente gráfico ainda estará usando fraldas... Uma das primeiras coisas que senti falta no Unity foram opções integradas de configurações de atalhos do teclado; confesso que infelizmente não tive paciência de pelejar por mais de um dia atrás de uma solução, as que encontrei na internet não resolveram meu problema, não consegui deixar de fazer a tecla "Super", também conhecida como "Tecl. Windows", ser a base de vários outros atalhos que o sistema possui; daí pra mim que preciso utilizar uma máquina virtual com o Windows, acabei caindo num conflito de atalhos...
Esta falha do Unity abre brecha para eu falar do meu novo protegido, o LXDE, mais precisamente o Lubuntu, que será provavelmente meu próximo sistema LTS para os próximos dois anos! Nele não existe um programa para a configuração de atalhos nas teclas, mas ainda assim é possível customizar os atalhos editando manualmente um arquivo de configuração, o "~/.config/openbox/lubuntu-rc.xml"; isso não é o ideal, mas resolveu meu problema. Outra coisa que acho relevante de se comentar, é que os atalhos pré-configurados do Lubuntu visam compatibilidade com os mais comuns do Windows, fazendo com que a migração seja facilitada. Ponto pra ele!
Nesta mesma versão, 11.10 amd64, tive a oportunidade de testar todos os ambientes gráficos nas suas variantes do Ubuntu. KDE, LXDE, Unity e XFCE. Gosto muito de algo bonito, mas que seja leve! É a característica que mais pesa entre meus critérios, e infelizmente o XFCE tinha chance comigo, mas da mesma forma que aconteceu também com o Unity, o Xubuntu ficou demasiadamente lerdo, sem responsividade; a despeito do seu charme, que ainda é grande.
Em relação ao KDE, nem comento mais, da versão 4 pra frente só o que eu vejo é desperdício de memória RAM. E olha que eu considero os programas do KDE os de mais qualidade dentre os softwares livres.
É, acho que o Lubuntu chegou para ficar, me impressionou, por ser um lançamento extremamente recente. Ainda tem a vantagem de vir com o navegador igualmente mais leve da atualidade, o Chromium. Veja na captura de tela acima! Obviamente ele ainda pode melhorar em muita coisa, mas sua simplicidade e objetividade fazem ele dar conta do recado, ou mais chick "get the job done!".